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Junta de Freguesia
História da Freguesia de Pombal
Orago: São Martinho


A partir do Castelo de Pombal, fundado pelos Templários sob mestria de Gualdim Pais, o espaço da história e do património, internaliza o sítio do burgo pombalense e o núcleo original da primeira expansão da freguesia. Aqui estão bem patentes as marcas deixadas por uma história riquissima, onde se denotam as influências de grandes senhores, como os Condes de Castelo Melhor que mandaram construir a Igreja do Cardal e o Convento de Santo António, e o Marquês de Pombal que aqui mandou construir o Celeiro e o edifício da Cadeia. Do primeiro surto industrial que colocou Pombal na posição de foco nacional principal na transformação de produtos resinosos, denotam-se as marcas deixadas pela instalação de edificações com reconhecido interesse patrimonial, dos quais ainda hoje é possível apreciar elementos que se conservaram.

A descobrir

 

 

  O Museu Municipal Marquês de Pombal nasceu a 8 de Maio de 1982, graças à doação da maioria do seu espólio por um antiquário pombalense, o senhor Manuel Gameiro, tendo a Câmara Municipal cedido o espaço físico, instalando-o no piso térreo do edifício dos Paços do Concelho, antigo convento antoniano datado do século XVIII. Situa-se na Praça com o seu nome, no edificio da antiga Cadeia. É constituído por varios artefactos e uma extensa bibliografia com documentos de grande importância histórica sobre o Marquês de Pombal. Aberto de segunda a sexta da 9h as 12,30h e das 14h as 17,30h ( visitas guiadas - por marcação)    

 

 

 

Castelo de Pombal
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A memória mais antiga da cidade. Foi mandado construir por Gualdim Pais, cavaleiro da Ordem dos Templários. No século XVI passou a ser residência do alcaide-mor e com as invasões francesas foi arruinado. É hoje uma das mais bem preservadas fortalezas militares do país.
O Castelo de Pombal localiza-se, em posição dominante sobre um outeiro, na cidade que lhe dá o nome, em Portugal.
Embora se ignore a data precisa, acredita-se que este castelo foi erguido juntamente com outros, à época da Reconquista, no século XII, pelo Mestre do Templo, Gualdim Pais, de acordo com inscrição lapidar datada de 1171, no Castelo de Almourol. Efetivamente o de Pombal obedece às mesmas linhas arquitetónicas características dos templários, presentes nos de Almourol, Idanha, Monsanto, Tomar e Zêzere, seus contemporâneos.

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Embora historicamente não tenha estado diretamente envolvido em campanhas maiores, esteve em alerta quando da contra-ofensiva muçulmana que, no século XII, atacou Santarém e, atravessando a região do Alto Alentejo, assolou Coruche e Abrantes, e de outra, posterior, que atacou Tomar e arrasou Leiria.
Em 1334 passou para a Ordem de Cristo e, em 1512, beneficiou de obras de restauro. No contexto da crise de 1383-1385, manteve-se ao lado do Mestre de Avis.
Nos séculos seguintes conheceu o abandono que o arruinou, cobrindo-o de extenso matagal. Na década de 1940 foram efetuadas obras de consolidação e restauro, a cargo da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos.

 

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Cronologia

1128 - O castelo de Pombal, outrora castro romano e fortaleza árabe, estava inserido no vasto território pertencente à Ordem do Templo;
1155 ou 1156 - Inicio da reconstrução do castelo de Pombal, construção de vários torreões para servir de contraforte e simultaneamente suster e estabilizar a muralha, e do repovoamento da vila (BARROCA, 2000, tomo I, p. 360);
1171 - Construção da Torre de Menagem com alambor no pátio do castelo; neste período de reconquista passiva a Torre de Menagem servia de último reduto de defesa sendo aí que se encontravam guardadas as pertenças do senhor terra-tenente; esta obra ficou assinalada numa inscrição, como era costume dos Templários, e esteve afixada neste castelo tendo sido transferida, a pedido do Infante D. Henrique, entre 1420-1460, para o Convento de Cristo em Tomar (v. 1418120002), onde hoje se encontra na parede exterior da Sacristia Velha*1;
1353 - o castelo e a vila são doados à Ordem de Cristo; séc. 16 (inícios) - reconstrução do castelo por D. Manuel;
1560 - reconstrução da igreja de Santa Maria do Castelo pelo alcaide Pedro de Sousa Ribeiro, antepassado dos Condes de Castelo-Melhor, que detiveram a alcaidaria desde o reinado de D. Afonso V até 1834 (LEAL, 1876);
1811 - as tropas francesas comandadas pelo Gen. Ney causaram grandes prejuízos no castelo;
1812 - a pia baptismal é transferida de Santa Maria do Castelo para a igreja de São Martinho;
1923 - Requerimento da C.M. Pombal ao Ministério da Guerra a solicitar que lhe seja entregue o Castelo;
1924, 7 de Dezembro - Auto da entrega que faz o Ministério da Guerra ao Núcleo da União dos Amigos dos Monumentos da Ordem de Cristo em Pombal do Castelo da mesma vila e terrenos anexos, que constituem o prédio militar nº 1: "nos Paços do Concelho foram entregues as ruínas do Castelo ao Núcleo dos Amigos, demarcadas com 32 marcos de cantaria devidamente numerados seguidamente a partir de norte para sul, seguido por nascente, e tendo por cima de cada número as siglas M.G.-. (...) Ao Núcleo fica competindo a conservação e a guarda do prédio, podendo o Ministério de Guerra auxiliar, quando o entender; A concessão é a título gratuito e tempo indefinido, conservando o Ministério de Guerra a Propriedade; o Núcleo não poderá realizar quaisquer obras no prédio, mesmo de conservação, que importem demolições ou novas construções de alvenaria, ou ainda movimentos de terra nas esplanadas, sem licença prévia e escrita do Ministério de Guerra";
1931 - tendo sido dissolvido o Núcleo da União dos Amigos dos Monumentos da Ordem de Cristo, caducou a concessão feita pelo MG, tendo sido feito, nas mesmas condições, o auto de cedência do uso fruto do prédio militar nº 1, constituído pelo castelo e explanada de acesso, à Comissão de Iniciativa e Turismo de Pombal;
1933 - pedido de autorização para construção de uma estrada que ligue a vila ao castelo, autorizada e registada em "escritura de autorização concedida pelo Ministério da Guerra à Comissão de Iniciativa do Concelho de Pombal". Para construir uma estrada de acesso ao castelo pelo seu prédio militar (...).;
1934 - A Comissão de Iniciativa e Turismo de Pombal apresenta uma proposta para arborização do monte do castelo aprovada pela Comissão Executiva da Câmara Municipal e autorizado pelo Conselho Superior de Belas Artes;
1939, 13 de Abril - auto de entrega ao Ministério das finanças do Castelo de Pombal: Castelo de dez torres rectangulares em estado de ruína com terreno anexo, medindo 25.437 m2, no valor de 200.000$00, estando as respectivas torres ligadas por muralhas ao interior da Torre de Menagem. Fora do castelo existe uma capela em ruínas e uma torre. Tem placa a que se refere o Dec.- Lei nº. 24.489, demarcados com as iniciais P.E. e está também demarcado com 33 marcos de cantaria com as iniciais M.G. e com os respectivos números. A confrontar de norte com caminho público e António Lopes Teixeira; do sul com António Lopes Teixeira e caminho de acesso ao Castelo, e de nascente e poente com António Lopes Teixeira e Ribeiro Faria e inscrito na matriz;
2004 - apresentado um projecto de requalificação e valorização das estruturas existentes pelo município, encontrando-se em fase de apreciação pelo IPPAR (Diário das Beiras, 16-08-2004);
2005 - Musealização da Torre de Menagem

 
Praça Marquês de Pombal

Aqui domina a Igreja Matriz de São Martinho ligada à paz de que foi obreira a Rainha Santa Isabel, dando também nome à comenda da Ordem de Cristo de que o Marquês foi senhor. Recebe-a das mãos dos condes de Castelo Melhor – comendadores de Pombal durante séculos e que ao lado direito da Igreja tinham um dos seus solares. Assim, D. José pretende reconhecer os serviços de Carvalho e Melo, dando-lhe o senhorio de Pombal, já que era também o seu maior proprietário, através da vasta herança que recebera de seu tio Paulo de Carvalho Ataíde. Entre muitos outros bens dispersos por Lisboa, Oeiras e Sintra, encontra-se a Quinta da Gramela.

Do lado esquerdo o Antigo Celeiro do Marquês e actual Centro Cultural e do lado direito desta Igreja, a antiga Cadeia e actual Museu Marquês de Pombal.


(Foto de cima em 2004 / foto de baixo em 2006)


 
Igreja do Carmo

Num dos extremos da Praça Marquês de Pombal, a Igreja do Carmo foi construída em 1760 em honra de Nossa Senhora do Carmo. No século XIX foi sede da confraria da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo.

 
Antiga Cadeia
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À direita da Igreja Matriz de São Martinho, encontra-se a Cadeia mandada construir no sec. 18 pelo Marquês de Pombal. O seu interior sofreu profundas alterações há alguns anos. O piso térreo teve algumas obras de beneficiação em 1875-77. De realçar a presença de uma pequena sineta que terá vindo da Torre do Relógio.

Fonte

Actualmente a Cadeia Velha alberga o Museu Marquês de Pombal
 
Celeiro do Marquês

Situa-se na mesma Praça da Marquês de Pombal à esquerda da Igreja Matriz de São Martinho. Edifício de dois pisos. O primeiro é constituído por cinco portas de verga arqueada, apresentando a porta principal as ombreiras ligeiramente decoradas e encimadas pelo brasão do Marquês. No segundo Piso apresenta cinco janelas de lintel curvo diferenciadas entre si. De salientar o madeiramento do tecto, construído de forma a atenuar os efeitos sísmicos.

Fonte

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Busto do Marquês de Pombal

Situa-se no Jardim Municipal do Cardal. É uma estátua de bronze de Ernesto Korrodi com base em calcário da autoria de Fernandes de Sá.

É a primeira estátua erigida ao Marquês em Portugal. Foi inaugurada em 1907.

 
Igreja do Cardal

De estilo Barroco, apresenta uma planta cruxiforme. De notar a lápide evocativa da sepultura do Marquês de Pombal. "Aqui descansaram os restos mortais do Marquês de Pombal até 1857".

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Igreja Matriz de São Martinho

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De fundação medieval, apresenta várias capelas de talha dourada, destacando-se a capela da Senhora da Piedade, encimada pelo brasão do capitão Jorge Botelho.

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Cronologia
1323 - reconciliação de D. Dinis com seu filho D. Afonso, por intermédio da Rainha Santa Isabel, ocorrida neste templo; 1520 - reconstrução da igreja, determinada por D. Manuel e executada pelos cavaleiros de Cristo; 1551 - construção da capela de Nossa Senhora da Piedade; 1560 - retábulo atribuído a João de Ruão e Jacome de Bruges; 1611 - data inscrita na porta; 1677 - construção da torre sineira; 1811 - ruína da capela de Nossa Senhora da Piedade, destroçada pelas invasões napoleónicas; 1812 - a pia baptismal veio da igreja se Santa Maria do Castelo; 1816 - reedificação da capela levada a cabo pelo administrador de então, Jorge Coelho de Vasconcelos Botelho, capitão-mor de Pombal; 1911 - restauro do templo com as esmolas do povo da freguesia; 1950 - ampliação do edifício para nascente, adaptando-se no 1º andar, ao nível do coro, uma sala sobre a capela-mor, para dependências paroquiais; 2000 - aprovado arranjo urbanístico dos espaços públicos do centro de Pombal, por Despacho superior de 21 Janeiro de 2000.

Fonte

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Foto tirada no inicio de 2006
 
Ponte sobre o Rio Arunca

Construída no século XVIII sobre o rio Arunca para a passagem da Estrada Real.

Descrição
Ponte lançada sobre o rio formada por três arcos iguais de asa de cesto apoiados em pilares com talha-mares semi-cónicos. Parapeitos com bancos corridos tendo ao centro, a montante, marco pétreo rematado por frontão curvo encimado por pinha, com a inscrição «ESTA PONTE FOY PRINCIPIADA / NO ANNO DE 1793 EM QUE NASCEO / D. MARIA THEREZA, / E ACABOU-SE NESTE ANNO / DE 1795, EM QUE NASCEU / O SERENISSIMO SENHOR PRINCIPE / DA BEIRA / D. ANTONIO.», incisa em cartela.

Cronologia
1793 - início da construção da ponte, mandada fazer por D. João VI; 1795 - conclusão da ponte.

Tipologia
Arquitectura civil pública. Ponte com três arcos em asa de cesto.

Características Particulares
A conjugação dos talhamares com os arcos e a colocação de bancos e floreiras nos parapeitos concedem-lhe um ar cenográfico e singularizam esta ponte.

Fonte

 

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Casa do Marquês


Casa onde o Marquês de Pombal passou os últimos anos da sua vida e foi sujeito a interrogatório pela sua acção enquanto estadista. Situa-se na Praça Marquês de Pombal junto à Igreja Matriz.

 
Torre do Relógio Velho
Mandada construir por D. Pedro para receber os tributos dos não cristãos em dia de São Martinho
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Enquadramento
Urbano. Assente em calçada de degraus de largos patamares, na encosta de Santo Amaro, sobressaindo do casario envolvente.

Descrição
Torre de planta quadrangular, com 2 registos correspondentes a 2 corpos prismáticos, sendo o inferior de base maior, rematados por cúpula piramidal, octogonal, com ornato bolboso no vértice; merlões chanfrados coroam as paredes, intervalados por uma capela para sinos. 2 janelas N. e O. e uma porta S. rasgam as paredes da torre. Interiormente 2 sobrados de madeira dividindo os 2 andares e uma cave de pavimento de tijoleira.

Cronologia
Séc. 14 (2º quartel) - A torre é mandada construir no reinado de D. Pedro I, para recolha de tributos devidos pelos judeus e mouros, rendimentos próprios da coroa, em dia de São Martinho; 1509 - D. Manuel ordena beneficiações na torre, que lhe terão dado a actual feição arquitectónica.

Tipologia
Arquitectura civil pública, gótica, manuelina. Torre prismática, ameada, com funções públicas.

Fonte

 
Museu Municipal Marquês de Pombal
Situa-se na Praça com o seu nome, no edifício da antiga Cadeia. É constituído por vários artefactos e uma extensa bibliografia com documentos de grande importância histórica sobre o Marquês de Pombal.
O museu abriu as suas portas a 8 de Maio de 1982, inicialmente no edifício da Câmara Municipal.
 
Pelourinho (renovado)



O Pelourinho original encontra-se em fragmentos nos claustros do Convento do Cardal. No seu lugar encontra-se um moderno Pelourinho evocando os senhores de Pombal.

 
Solar da Quinta da Gramela


A ligação do Marquês à cidade e município de Pombal terá surgido quando, em 1724, abandonou o lar materno em Lisboa para vir para os “campos do Mondego”. Seria na Quinta da Gramela, local amplo e verdejante, que se viria a instalar e a permanecer durante cerca de sete anos, e que, mais tarde, viria a herdar do seu tio Paulo de Carvalho.

A cerca de 3 Km de Pombal, na estrada que liga o lugar da Estrada para a Aldeia dos Redondos, é hoje propriedade particular.

Em 1759 era constituída por casas térreas. Posteriormente é feito o solar, edifício de dois pisos com uma capela adjacente, tem em anexo um duplo páteo que servia de residência aos criados, de arrumo de alfaias e depósito de produtos agrícolas.

 

Molde de Fabricação de Chapéus, pertencente a antiga Real Fabrica de Chapéus de Pombal,
sedeada na Quinta da Gramela (Século XVIII)


Peça actualmente em exposição no Museu Marquês de Pombal
 

 


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