O
Governo Civil de Leiria anunciou ontem que os problemas de
atravessamento da nova auto-estrada A17,
no concelho de Pombal,
vão ser corrigidos pela empresa Estradas de Portugal (EP),
responsável pela construção desta via que
ligará Leiria a Mira.
A situação chegou a levar alguns presidentes de
Junta de Freguesia da região a ameaçarem com a
possibilidade de demissão.
Em comunicado, o Governo Civil de Leiria explicou que a EP
garantiu as correcções dos atravessamentos da A17 por caminhos
rurais ou municipais, que haviam sido afectados pelas “obras
de arte” construídas ao longo da A17, como passagens
superiores ou inferiores, o que estava a preocupar os autarcas
das freguesias da Guia, Ilha e Mata Mourisca.
Passeios reduzidos, faixas rodoviárias estreitas e ângulos
de desnível muito acentuados foram outras das reclamações
dos autarcas da região.
Perante esta contestação, o Governo Civil de Leiria
teve contactos com a Estradas de Portugal, tendo a empresa manifestado
a disponibilidade para a resolução dos problemas.
Técnicos da EP já estiveram no terreno a analisar
a situação. Entretanto, a EP não vai satisfazer
um pedido da Câmara de Pombal, que queria ver construída
uma variante à Estrada Nacional 109, na zona da Guia,
mas essa pretensão não será atendida, já que
implicaria obras adicionais que não estavam contempladas
no projecto original. (...)
Novo troço
Abertura em Maio
O troço entre Leiria e Louriçal (concelho de Pombal)
da A17 deverá abrir à circulação em
Maio. O consórcio a quem foi adjudicada a obra é a
BRISAL, liderado pela BRISA, que vai gerir um investimento total
de 570 milhões de euros, para um troço de 92 quilómetros
com portagens.
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