Presidente
da Académica acusado de oito crimes
O presidente
da Académica, José Eduardo Simões, foi
acusado pelo Ministério Público (MP) de Coimbra
de quatro crimes de corrupção passiva para
acto ilícito e quatro de corrupção passiva
para acto lícito. É suspeito de ter favorecido
promotores imobiliários a troco de donativos para
a Académica, na qualidade de director de urbanismo.
A par de José Eduardo Simões, adiantou ontem a Lusa, foram também
acusados os empresários Joaquim AntuLnes dos Santos, morador no Monte-Estoril – pela
prática de um crime de corrupção activa – e José da
Silva Pascoal, residente em Pombal – pela autoria material de um crime
de corrupção activa.
As
acusações imputadas a Eduardo Simões prendem-se
com empreendimentos imobiliários na Quinta de São
Jerónimo, na zona de Santa Clara, na rua de Aveiro,
Pedrulha e Casa Branca, em Coimbra.
O
empresário de Pombal tem interesses na Pedrulha e
o caso em que estará implicado o arguido de Monte-Estoril é o
de um empreendimento imobiliário situado na zona de
Santa Clara. Dos casos investigados pelo MP e pela Polícia
Judiciária, o mais mediático – a urbanização
dos Jardins do Mondego – foi o que deu origem à acusação
de autoria material de um crime de corrupção
passiva para acto ilícito, adianta a Lusa.
(continua)
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