A
administração da Cerâmica Azupal, com sede
no parque Industrial da Formiga, Pombal, comunicou aos encarregados
fabris que a unidade industrial vai encerrar as portas.
Cerca
de 50 operários da Fábrica Azupal temem a extinção
iminente dos seus postos de trabalho na sequência das
dificuldades financeiras desta indústria do concelho
de Pombal. Com a laboração parada há uma
semana, devido ao protesto dos trabalhadores com salários
em atraso, mas também pelo corte de fornecimento de
matéria-prima, as perspectivas são sombrias para
todos os funcionários, alguns deles na empresa há mais
de três décadas.
Embora tenha sido pago no passado dia 23 de Dezembro o salário em atraso
de Novembro, continua em falta o ordenado do corrente mês e os subsídios
de Férias e de Natal, em atraso desde 2005. Por isso os operários
resolveram fazer aquilo a que chamaram "uma paragem" de laboração
que já dura há uma semana e que não deverá ser
reactivada. As dificuldades financeiras, segundo os trabalhadores, arrastam-se
desde 2002, mas agravou-se nos últimos dias, perante a falta de matéria-prima
necessária para a fabricação de azulejos. (continua)
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